domingo, 10 de julho de 2011

Um gosto de Artesanato

A gente oferece o que ama e o que sabe fazer de melhor a quem nos dá a mão. Hoje vamos olhar mais de perto a Arte pelas mãos do Cristian, com as idéias da Bela.

O nome dessa técnica é macramé. O resultado é muito charmoso, não? Que tal um chaveiro, com um belo pigente trabalhado assim? Apoios a partir de R$25 levam uma peça única, que está em fase de produção. Escolhemos esses lindos modelos apenas para ilustrar a técnica!

Coisa linda!

Muito delicadas!
Vamos com a gente? Clica aí embaixo e escolhe sua recompensa! :) Cada gesto conta!

                          

Quer colocar um quadrinho desse no seu blog ou site? Na pagina http://catarse.me/pt/projects/217-terra-dos-patos você encontra o código em "Incorpore este projeto"

E nós agradecemos pelo apoio! :)
Vamo que vamo! :)

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Estamos no Ar!



A união faz a força! Pra nós, foi assim desde o começo. A Cia de Teatro Casa Dois tem orgulho de estender essa iniciativa, para que as pessoas que pensam como nós possam fazer parte da nossa história!

Vamos que vamos! Vem com a gente!

Financiamento Colaborativo


por Diego Reeberg, em http:// espaconave.org

(Diego é, segundo ele mesmo, um empreendedor apaixonado por tecnologia, educação e por discutir como viver bem. Um dos fundadores do Catarse, a primeira plataforma para financiar projetos criativos de forma colaborativa, e um dos editores do blog CrowdfundingBR, fundado pra promover e educar as pessoas sobre essa modalidade de financiamento no Brasil)


Financiamento colaborativo #1: Uma nova forma de financiar cultura – o poder da colaboração

Sejamos diretos: pra quem faz cultura, um assunto interminável e indispensável é o tal do dinheiro: de onde ele virá e o que faremos pra consegui-lo são perguntas certas no planejamento de qualquer projeto. No Brasil, três soluções, todas enfrentando algumas ressalvas, sempre foram as mais comuns:
1 – Captar via editais púbilcos – é bom, mas o volume não é lá muito grande para o tanto de projetos possíveis e só alguns poucos sortudos acabam levando essa grana;
2 – Convencer empresas a financiar seu projeto via leis de incentivo – e ele ter que ser parte moldado aos interesses dessas organizações:
3 – Empreender –  ou seja “vender cerveja no bar do teatro para produzir a peça”, como muito bem explicou  aqui o jornalista Lucas Pretti.
Mas os tempos mudam e novas possibilidades surgem. Com a internet cada vez mais enraizada em toda a sociedade e, também, essa sociedade cada vez mais organizada em rede, emergiu, no começo desse ano (pelo menos aqui no Brasil, lá fora o movimento já existe há 2 anos), uma nova oportunidade. O financiamento colaborativo (ou se preferir, o termo em inglês é crowdfunding) é, da maneira mais intuitiva possível, o tradicional “passar o chapéu”, mas agora no mundo online. É fazer uma vaquinha, através de uma plataforma na Internet, entre gente que admira seu trabalho (fãs, amigos, familiares, clientes). É, de forma mais ampla, quando várias pessoas contribuem financeiramente, a partir de pequenas quantias, para ajudar a viabilizar um projeto.
Hoje, já são pelo menos 20 plataformas de financiamento colaborativo no Brasil. A primeira delas foi lançada em Janeiro de 2011, o que mostra o quão recente é o mercado. Mundialmente, a grande referência é o site norte-americano Kickstarter que, em pouco mais de 2 anos de funcionamento, já financiou quase 10 mil projetos, com mais de 60 milhões de dólares.
A maioria dessas plataformas funcionam de forma semelhante. O proponente envia um projeto e tem que:
a) Explicar qual é o seu projeto;
b) Definir a quantidade de dinheiro que irá possibilitar a realização do seu projeto;
c) Definir um prazo para captá-lo;
d) Espalhar a sua ideia para a sua rede;
e) Recompensar (com mimos como CDs, DVDs, participação na sua peça, uma réplica do seu trabalho artesenal, etc.) a multidão que o apoiou (e as contribuições podem começar com valores bem baixinhos como R$ 5).
Algo que é digno de se tomar nota é o modelo Tudo-ou-Nada que as plataformas abraçaram. Nele, o proponente do projeto só receberá a grana se conseguir captar pelo menos o valor que ele pediu por inteiro. Se conseguiu 60% do que tinha pedido, ele não leva nada e todo dinheiro é devolvido para quem contribuiu com o projeto, ou seja, como o nome diz: é Tudo ou Nada!
E aí você pensa: “Ok, muito legal esse modelo novo, mas isso é pra mim?”
Pensando na realidade brasileira e no que já tem feito sucesso por aqui, os projetos variam de algo entre R$ 1mil e R$ 50mil – quanto mais o modelo se firmar e se disseminar, maiores serão os valores que conseguirão ser levantados. Mas, se, no seu caso, o projeto for bem maior, o financiamento colaborativo pode ser a solução pra financiar parte dele (só a prensagem do CD, só a mixagem do longa metragem, etc.).
E se engana quem pensa que, assim que o projeto for pro ar, virão pessoas dos quatro cantos do País para apoiá-lo. O sucesso da campanha depende imensamente do trabalho do autor do projeto. Quem quer captar dinheiro desta forma, tem que se enxergar como um empreendedor cultural, como alguém que faz as coisas acontecerem, que sabe se comunicar bem, consegue explicar o porquê que o seu projeto precisa acontecer, fazer com que as pessoas tenham um desejo por contribuir para a sua causa.
É um caminho novo, diferente, exige uma nova forma de trabalhar, e te deixa mais livre, mais independente, e talvez seja o melhor caminho pra você tirar seu projeto do papel e circundar ele de pessoas empolgadas em fazerem esse seu sonho acontecer.
Acho que dessa apresentação inicial já dá pra ter um bom entendimento do que é financiamento colaborativo e, principalmente, suscitar várias dúvidas. Nas próximas semanas continuaremos com essas discussões, mas os comentários do post estão abertíssimos para prolongá-la diariamente.
Semana que vem a gente conversa um pouco mais sobre as particularidades de cada plataforma que atuam no Brasil, pra ajudar a vida de quem quer ter seu projeto financiado coletivamente.

domingo, 3 de julho de 2011

Por que fazemos teatro?

Fazemos porque é bom! :)

Nós acreditamos que esta arte é um meio excelente de comunicar valores, princípios. De promover reflexões sobre a vida e revisões de hábitos cristalizados. É um caminho prazeroso (e, às vezes, doloroso!) de participar ativamente do movimento da vida.

Com o teatro, nós que o fazemos, podemos nos posicionar diante da realidade ao nosso redor, de forma que se veja e se pense diferente a respeito do que já está estabelecido. Isso produz esperança, possibilita mudanças de atitudes, uma vez que altera a consciência de ser e estar neste mundo. Tanto no ator quanto no espectador.

Também tem a questão do difícil que é viver de teatro... Claro que é uma escolha que se faz muito mais com o coração do que com a cabeça, mas, racionalmente, nos perguntamos:

"Seria inteligente vivermos todos os dias das nossas vidas contrariando nossa natureza, negando aquilo a que fomos chamados essencialmente?" E nossa resposta é "Não!".

Então, nossa melhor escolha é fazer, e fazer o melhor! Porque cremos que é necessário ver, refletir, agir e transformar este mundo. Porque sabemos que é possível. Aqui estamos, e aí vamos nós!

Érica Rossi